Algarve Historic Festival – 2016
28 a 30 de Outubro decorreu o Algarve Historic Festival. Para terem uma ideia sobre o evento: http://algarveclassicfestival.com/
Depois do acidente de Vila Real a equipa apontou o regresso para os 250 Km do Estoril, no final de Novembro. À medida que a coisa foi evoluindo acreditamos que seria possível alinhar no Algarve. Não contávamos era que o motor nos pregasse o susto que pregou e só nos tivesse dado o sinal final de OK no dia anterior à viagem. Como sempre só foi possível ter o carro pronto a tempo porque o meu chefe de equipa, Marco Moreira, veste a camisola e sofre como mais ninguém. Sempre secundado pelo Domingos Laranjeira e com o apoio e ajuda do Teófilo Tuna.Como o estouro foi grande, toda a equipa da Auto-Leixonense se dedicou ao máximo, desta vez com uma ajuda especifica para a reconstrução da fibra: Sr. Zito. Recomendo. Excelente qualidade e bom preço. Sexta-feira fizemos os treinos crono. O Sonett nunca tinha rolado em Portimão e quando após três paragens para mexer no set-up já o sentia mais a meu gosto, os treinos terminaram. P28 em 48 participantes. Vejam o calibre dos colegas de grelha nas classificações (Race 1, Race 2). Percebi que tinha um problema na esquerda mais fechada, em frente à bancada do padock (a curva que mais gostei o ano passado com o 1.200). Em 2ª saía muito lento, em primeira não avançava. Passei o fim de semana a tentar melhorar a abordagem, já que as relações são todas únicas e as mesmas para todos os circuitos. Tinha que entrar muito mais devagar para começar a acelerar mais cedo. Achei muito mais difícil andar devagar do que rápido. Sábado e Domingo o HE tinha uma corrida de 50 minutos. O Historic Endurance é uma competição com corridas muito diferentes do Campeonato Nacional de Clássicos: http://www.historicendurance.com/home. Em ambas as largadas fui muito mais cauteloso que o costume: “síndrome Vila Real”. Sábado larguei de P28 e cheguei em P28 e muito frustrado. Sabia depois dos treinos que podia melhorar e evoluir na classificação. Só que o safety car saiu numa altura em que a janela de tempo para a paragem obrigatória ainda não se encontrava aberta. Nota positiva: o Sonett rolou como um herói o que me dava tranquilidade para a corrida de Domingo. Domingo larguei de 28º e na primeira volta perdi algumas posições (o tal síndrome…). A partir daí comecei a rolar com confiança, a divertir-me com as ultrapassagens e a subir na classificação. A paragem obrigatória correu na perfeição e, no fim, P16 na geral, 6º nos H-76 e penso que bem na classificação do índex de performance (Classificação Index). No meio dos fab 48. A classificação do índex (6º), é uma classificação que beneficia os carros de baixa cilindrada (o que me favorece porque o Sonett tem 1.700 cc e há carros com 5.300 cc) e os carros mais antigos ( o que me prejudica porque o Sonett corre em H76 que é a classe mais moderna. Apesar de ser de concepção dos anos 60, este modelo especifico tem ficha de homologação de 1973, que é o que conta). Senti a P16 como uma vitória. Grandes responsáveis: toda a equipa que contribuiu para que o carro ficasse pronto a tempo, com o Marco no comando. No Algarve esteve o Marco, o Domingos e uma equipa de luxo para a cronometragem das paragens: os meus dois filhos mais velhos, João Diogo e Marta João. Foi um fim de semana de regresso muito feliz, numas corridas com um ambiente fantástico e muitíssimo bem organizadas e “controladas” pelo Diogo Ferrão. Historic Endurance 4ever. Obrigado ao Marco; ao Mingos; ao Té; a toda a equipa da Auto-Leixonense; ao Sr. Zito; ao Diogo e à Martinha. Obrigado à DRT-Group; à Younik; à Casa dos Limos Verdes; à Prediconforto e à Beira Douro Cafés. Um obrigado sempre especial à Sónia Calado e ao Valdemar Duarte. Esperemos que chova!!
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